Exército e polícia do Egipto desalojaram violentamente os manifestantes que se mantinham, dia 1 de Agosto, na emblemática Praça Tahir. A maioria dos egípcios que tinham voltado a acampar no centro do Cairo para protestarem contra o Conselho Militar que assumiu o poder após o derrube de Hosni Mubarak, partiram no último dia de Julho para cumprirem o Ramadão.

Em Tahir permaneceram, no entanto, bastantes populares, facto que desagradou ao poder vigente no país, que voltou a responder nos moldes da ditadura, ou seja, com cargas das forças antimotim e tiros.

A suspensão da concentração durante o período de jejum para os muçulmanos foi decidida por uma coligação de 26 partidos que exigem o cumprimento das promessas feitas durante a revolta no território. A oposição sublinhou que «a ocupação da Praça não é um fim, mas um meio», e que após o ramadão as jornadas reivindicativas vão prosseguir.